terça-feira, 2 de julho de 2013

Caderno Pampa

Caderno Pampa

http://cadernopampa.blogspot.com.br/2013/06/caderno-pampa-29-de-junho-edicao-290.html

NEGÓCIOS
NEGÓCIOS

 Impostos e tributos no Brasil 
 Muitos manifestantes foram às ruas na semana passada e questionaram vários pontos, entre eles o custo de vida no país

Gastos elevados e pouco retorno são alvos de críticas

 Palmeira destaca a importância de saber o que se está pagando

Os protestos que movimentaram as ruas das principais cidades do Brasil e, que também, chegaram à região, trouxeram vários questionamentos à tona. Entre eles, está o custo de vida no Brasil, que devido ao alto índice de cobrança de impostos torna-se alto e assusta. O economista Eduardo Mauch Palmeira destaca, inicialmente, que o Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 40% do seu PIB (Produto Interno Bruto). Ainda, em um ranking de 30 países sobre o índice de desempenho em termos de retorno à população dos impostos pagos, o Brasil ocupa o 30º. Quanto maior o valor do Índice de Retorno de Bem-estar à Sociedade (IRBES), melhor é o retorno da arrecadação dos tributos para a população.

“Talvez nesses pontos estejam o início da discussão sobre o custo de vida no Brasil. Uma grande parte da população está endividada e paga cada vez mais impostos, que não dão o devido retorno de bem estar e segurança aos brasileiros, por outro lado às noticias são de mais e mais corrupção no Brasil sem falar nos gastos com estádios de futebol”, destaca Palmeira.

E, como ainda não há maneira de fugir dos impostos, a não ser pagá-los, o economista destaca a importância de a população saber quais tributos está pagando e entender as diferenças entre impostos e taxas, que ao final somam 89 tributos pagos e que de forma direta ou indireta afetam todos os brasileiros.

 Não frustre-se com o novo emprego!
 Uma recente pesquisa apontou que de cada 10 profissionais, seis imaginam realidades diferentes no novo emprego

O anúncio do jornal lista requisitos e oportunidades e, ao que tudo indica, aquela oportunidade profissional é o emprego dos sonhos. Após um longo processo seletivo, as expectativas aumentam e, a realidade só começa a ganhar forma nos primeiros dias de trabalho. Ai é que está o problema, segundo uma pesquisa recente do Glassdoor (uma empresa “startup” reconhecida pela satisfação de seus funcionários), aponta que de cada dez profissionais que mudaram de emprego, seis afirmam que a rotina diária no novo trabalho é muito diferente daquilo que eles haviam projetado antes de aceitar a proposta. Para fugir deste problema, alguns passos ajudam a reduzir as frustrações com o novo emprego.

Pesquise
Chegar na entrevista de emprego com um bom repertório de informações sobre os negócios da companhia não serve apenas para impressionar o recrutador. Tais dados são essenciais para que você faça as perguntas certas e saiba, de antemão, qual o contexto em que provavelmente será inserido.

Ouça
O processo seletivo também é uma oportunidade de ouvir a empresa e entender um panorama mais claro dos bastidores da cultura da empresa.Mas as entrelinhas não são as únicas a falar neste contexto. Muitas vezes, o futuro chefe fala e muita gente, simplesmente, escolhe não entender ou, pior, julga que quando chegar ao novo emprego tudo poderá mudar – algo com raras chances de acontecer.

Conheça-se
Mas não adianta saber cada detalhe que compõe a estrutura corporativa da empresa sem ter uma noção clara se esta cultura combina com você. Ter uma noção clara de si é outro fundamento básico para minimizar as frustrações.

Assuma
Responsabilize-se pelas suas escolhas e encare os desafios. A responsabilidade de estar feliz é do profissional e tenha claro: muitas vezes, não é só da corporação a culpa pelas expectativas frustradas. Em algumas situações, faltou ao profissional a capacidade de prestar atenção em si mesmo e nos detalhes da companhia para tomar a melhor decisão, ou não teve disposição para se adaptar e por aí vai.

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